segunda-feira, 6 de abril de 2009

Discursos sociais

Ao assistir (novamente) Pulp Fiction, de Quentin Tarantino, prestei atenção na conversa de Mia (Uma Thurman) e Vincent (John Travolta). Eles falavam sobre uma coisa que sempre pensei: estamos sempre falando imbecilidades por medo do silêncio; o silêncio é capaz de causar mais revolta ou reflexão do que mil palavras.
Às vezes, em uma roda de estranhos, precisamos falar sem parar para não parecer chato ou antissocial. Mesmo sem assunto é necessário falar, falar e falar.
Tenho medo do silêncio. Odeio silêncio. Prefiro pessoas que falam muito.
Infelizmente, não sei se as pessoas que falam muito fazem isso por gostarem e por odiarem o silêncio, assim como eu, ou simplesmente por medo do que as pessoas podem pensar a respeito.
Não existe coisa pior do que você conhecer uma pessoa que simplesmente não sabe conversar, que não abre a boca nem mesmo para bocejar. É muito ruim. Mas será mesmo necessário se falar besteiras, inutilidades, futilidades, somente para atender as expectativas de quem pode estar sentado na mesma mesa que você?

3 comentários:

Anônimo disse...

Sabe aquele velho ditado de que o peixe morre pela boca? É o meu mal. Eu sempre tenho mania de expor demais meus pensamentos e a forma como eu penso, uso isso dizendo que sou transparente demais, mas o fato é que falo demais e deveria ouvir mais.

Anônimo disse...

Engraçado... sempre brigo com o André porque ele tem a péssima mania de não falar, guardar as coisas. Isso é ruim... precisamos desabafar.. Falar o que se passa dentro de nós...

Kaká Viveiros disse...

Engraçado... sempre brigo com o André porque ele tem a péssima mania de não falar, guardar as coisas. Isso é ruim... precisamos desabafar.. Falar o que se passa dentro de nós... ;D