segunda-feira, 7 de maio de 2012

Ao único

Existe um amor que é maior que tudo isso... Ele não tem medo. Não existe receio. Nunca será perda de tempo... Existe um amor que é completo. Esse não precisa ser inventado. Nada precisa ser acrescentado a este amor. Ele sempre será inteiro... Inteiro apenas pelo fato de existir. Eu acredito em um amor que é maior que tudo isso. Em um amor que arde realmente, que faz o coração pulsar mais rápido, que faz com que a morte realmente seja um pequeno rabisco no céu. Eu espero por esse amor, porque acredito que ele existe e que vai muito além do que posso ver. Dedico todos os dias da minha vida a este amor. Dedico todas as manhãs da minha vida a este amor. Dedico todos os meus sorrisos a este amor. Dedico todo o meu amor a este amor, porque eu simplesmente acredito que ele existe, mesmo que os meus olhos ainda não o possam perceber... Eu o sinto. Sinto com tanta força que é como se ele estivesse aqui comigo. Ele está aqui. Acredito porque acredito... Amo porque amo.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Culto ao AMOR

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.

E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.

E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.

O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.

Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;

Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;

Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;

Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;

Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.

Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.

Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.

Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.

1 Coríntios 13:1-13

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Adoro amar você

Chega um momento na vida em que acabamos quebrando todas as regras e aderindo àquilo que sempre foi visto como o errado. A verdade é que viver imerso em regras não faz ninguém feliz. Pronto, falei. Um meio termo seria perfeito. Mas comigo as coisas costumam ser ou 8 ou 80. Sempre foi assim. Ando pensando muito em um certo alguém que me fez quebrar regras pessoais da maneira mais errada, mas sinto que, no fundo, devo agradecer-lhe por ter me feito encarar os desafios da vida novamente e pensar que, sim, estou viva, não posso ter medo de perder. Isso me deu vontade de finalmente resgatar aquela menina que amava sem medida e assumia o que sentia sem medo de sofrer. Ela bem que sofria. Sofreu tanto que hoje em dia pensa milhares de vezes antes de se jogar. Mas a essência, como sempre digo, não muda. E a menina que amava amar a vida e as pessoas nunca deixou de ser assim, ela estava apenas estagnada por um momento. Talvez os traumas tenham causado isso, mas, que bom, algo novo e diferente aconteceu e fez com que ela pudesse enxergar que não fazer sempre causa maior tristeza do que fazer. Eu adoro amar você, porque te amar me faz viver e ser eu mesma... Ao assumir essa possibilidade sou intensa novamente, sou eu, sou feliz.

domingo, 22 de maio de 2011

SOL QUE ILUMINA A MINHA VIDA - PARTE 3

Só que como nada nem ninguém é perfeito nesse mundo, também tínhamos os nosso momentos de destempero. Brigávamos por muitas besteiras. Se eu prometesse uma visita e não conseguisse cumprir com minha palavra o trem ficava feio. Se desse atenção para outras amigas e me esquecesse dela, VIXI, a briga estava pronta. Com o tempo, fui me sentindo no direito de também cobrar atenção, de também ficar com raiva caso ela me "trocasse" por outra amiga, caso percebesse que ela não estava tão ligada a mim. Com o tempo acabei me entregando e entendendo que ela era, sim, a minha melhor amiga e que por esse e vários outros motivos podia, sim, cobrar o que ela também me cobrava. No início eu era muito mais orgulhosa e era sempre ela quem vinha querendo acertar os ponteiros. No final, melhorei como pessoa e ignorei certas brigas, conversei como se nada tivesse acontecido e até a procurava quando sabia que esse papel nunca foi o meu. Bom, acabou sendo. Eu também precisava aprender. Nós mudamos em vários sentidos. Cresci. A SOL cresceu de mais. Muito mesmo. Ela aprendeu a não dar tanto valor ao que não merecia e a compreender que nossa amizade nunca acabaria por causa das brigas desnecessárias ou mesmo por causa da distância. Lembro como se fosse hoje de nossas brigas pelo msn ou pelo gtalk. Ela, caso se sentisse colocada de lado, ou mesmo caso eu a tratasse com frieza por estar com raiva de alguma coisa, sempre dizia que me desejava toda a felicidade desse mundo e que compreendia o fato de eu não querer mais ser amiga dela. Mas eu nunca disse que não queria mais a amizade dela, muito pelo contrário! Dizia certas coisas pensando que ela cresceria como pessoa e logo mais não teríamos aquelas brigas idiotas. Ela sempre pensava que eu não a amava e que não fazia questão de sua amizade, e, é claro, agia dramaticamente por causa disso. Mas, claro, minha gente, eu fazia o papel da mãe que tenta educar o filho, e, sendo mãe e tentando educar a própria cria, é lógico que eu a amava loucamente. Caso contrário, não estaria ali "quebrando" a cabeça com ela. Ela só conseguiu compreender que eu queria apenas que ela não sofresse com o que não devia sofrer após um bom tempo de amizade. No fim, ela me surpreendeu em vários momentos. Tudo bem que em algumas ocasiões a peguei fingindo que não estava com raiva para parecer a madura, mas em muitos momentos ela realmente se superou e me superou na maturidade. Hoje eu percebo que éramos muito parecidas em algumas coisas e totalmente diferentes em outras, mas essas diferenças nos aproximava, nos unia, porque eram justamente os pensamentos e atitudes diferentes que faziam com que sempre falássemos a verdade uma para a outra. E, jamais deixarei de pensar que a verdade nos liberta da mentira. Nossa amizade tinha verdade, mesmo quando queríamos escondê-la, por vergonha, pra não parecer idiota, criança ou qualquer coisa do tipo. Já em relação aos estudos, Solzinha sempre foi uma ótima aluna, tanto em sala de aula, quanto na escola da vida. No Ensino Médio, só consegui aprender química graças as aulas particulares que ela e a outra poia Gislene me deram. Em física, só passei na matéria por causa dela. Fazia todas as provas com ela e, assim, consegui passar pela primeira vez com um notão na matéria que menos sabia, alías, na matéria que nunca soube nada vezes nada. Quem diria?! Mas se existiu um momento em que nós realmente não conseguimos nos entender, esse momento, com certeza, foi no ensino médio. Graças a Deus que ele passou e nós duas mudamos. Mas também penso que se passamos por ele, se o superamos, é porque nossa amizade verdadeiramente foi obra de Deus. rs Grande SOL, a SOL era imensa, era gigante, era linda. Minha inseparável amiga. Minha eterna irmã.

SOL QUE ILUMINA A MINHA VIDA - PARTE 2

Tenho medo, agora tenho medo de ser muito amiga de alguém, mesmo tendo amigas que também são irmãs. Fiquei, durante um tempo, comparando minhas amigas com a SOL. Que coisa terrível, eu sei. Terrível. Fiquei com raiva por sentir que elas não me entendiam como a SOL entendia. Morro de saudade, pois éramos inseparáveis mesmo sem nos encontrarmos o tempo todo e nos completavamos de maneira muito peculiar. A SOL sabia de tudo sobre mim. Sabia até se o meu namorado era o homem da minha vida. Sabia e torcia para que eu ficasse com aquele, aquele lá que sei muito bem quem é e com quem ela até tramava contra mim, na esperança de que de ficassemos juntos finalmente. Hoje sei de tudo isso e morro de rir, porque acho mesmo que ela tinha razão em muitas coisas. A verdade é que a SOL era tão alegre quanto triste. Ela estava sempre sorrindo, mesmo com um problemão nas costas, mas bastava que eu perguntasse o que havia acontecido umas duas ou três vezes para ela se acabar no choro. Mas era sempre um choro breve. Os choros mais demorados eram por telefone, quando ela havia brigado com o namorado. A SOL era uma menina e uma mulher ao mesmo tempo. Sentia medo de coisas pequenas, não comia feijão preto, nem tomava café, adorava uma sukita com um pacote de biscoito traquinas, dançava funk sozinha em casa, adorava um forró, ficava horas escutando Trio da Huana, se acabava numa "língua de sogra" (aquele pão doce com coco por cima), queria que tudo fosse do jeitinho que ela queria, ficava com raiva caso se sentisse ignorada, mas sempre, sempre perdoava tudo e todos com uma facilidade tremenda, com uma facilidade invejável. Era só chegar com um pedido de desculpas ou nem isso. Bastava um sorriso que significava "me desculpa". Ela podia ser louca pelo tal carinha que mesmo assim jamais dizia um não para um convite para a farra. Ela podia sofrer depois, como sofria, mas, se quisesse, ficava, sim, com o "doidinho" que achou uma gracinha pensando que assim conseguiria esquecer o amado ou mesmo parecer dura, difícil, menos fácil para ele. rs A SOL gostava de viver e aproveitar muito bem cada momento. Só depois que ela morreu que consegui entender por que motivo ela sempre acabava fazendo algo do qual depois poderia se arrepender. A verdade é que ela preferia fazer o que queria, mesmo sabendo que podia sofrer, porque sofreria muito mais ao pensar que deveria ter feito e não fez. Impulsiva, emotiva, alegre, forte, educada, inteligente, amiga, compreensiva, verdadeira, pura, ingênua, esperta, carinhosa. A SOL era fiel, a amiga mais fiel. Ela era fiel, mas um dia, num dia qualquer, resolvia descontar as traições, as muitas traições do então namorado, por exemplo. Amava loucamente a família. Tinha o pai como um heroi. Vivia brigando com a mãe, mas sabia que isso era só um momento que logo passaria. Bastava que ela conseguisse ignorar certas coisas e agir da maneira mais correta possível. O amor que ela sentia pelo pai, eu sinto pela minha mãe; as brigas que ela tinha com a mãe, tenho com o meu pai. Mas, no fundo, ela só queria paz e a família era a coisa mais importante. A SOL tinha pressa em viver. Ela queria tudo, ao mesmo tempo, com total intensidade e amor. Adorava crianças. Queria ser mãe um dia. Não podia. Era ciumenta. Se apaixonava pelos mais difíceis e acreditava que o tal sem vergonha um dia mudaria, mesmo sabendo que isso não aconteceria. Aquele coração era imenso, generoso, amável, lindo. A SOL era linda, por dentro e por fora.

SOL QUE ILUMINA A MINHA VIDA - PARTE 1

Faz tempo que sinto a necessidade de dizer, escrever, seja lá o que for, mas, de alguma forma, fazer uma homenagem para a poia mais poia, para o SOL que ilumina a minha vida, para a outra metade da minha laranja, para o meu maior amor do mundo todo, para a Malinha mais mala de todas, para a minha irmã de corpo e alma: SOLANGE MALAINE DOMINGOS DE ALMEIDA:

Sempre lembro de minha amiga de alma como se fosse ontem. Lembro de todos os momentos vividos. Lembro da voz, do abraço, do jeito de falar, das palavras, das graças, das nossas tramóias, dos nossos planos contra os homens que nos faziam sofrer, dos segredos contados e guardados para sempre, da ansiedade para nos encontrarmos e contarmos o que havia acontecido. Ó, Deus, só Deus sabe o quanto lembro disso todos os dias de minha vida e o quanto daria tudo para poder abraçá-la novamente, ou mesmo pensar, apenas imaginar que ela está viva em algum canto do mundo, viva e feliz como sempre foi, com aquele sorriso encantador e lindo de viver. Isso me dói demais. Ainda faz pouco tempo. Para mim ainda faz pouco tempo. Sinceramente, eu não consigo superar essa perda, essa saudade, essa doença que tenho em pensar diariamente em tudo o que vivi ao lado da minha irmã de alma. No fundo, sei que escrever tudo isso só me faz sofrer ainda mais. Sei que tentar lembrar da beleza interior e exterior da SOL só me faz ter cada vez mais saudade da presença dela. Alguns diziam que a SOL me idolatrava, que ela era, sem sombra de dúvidas, uma das pessoas que mais me defendiam nesse mundo. Das minhas amigas, a que mais me amava, a que mais fazia com que eu a amasse. Aquela amiga que vem aos poucos e conquista um território quase impossível. Aquela que veio para que eu pudesse acreditar no poder e no valor de uma verdadeira amizade. Sou feliz por um dia ter dito isso a ela. Foi a SOL quem me fez acreditar nessa história de amizade verdadeira, nessa história de melhores amigas.
Ela, como sempre, me cobrava atenção. Diziamos que éramos namoradas, já que não tínhamos lá muita sorte com os homens. E acho que éramos mesmo. Ela me conhecia de um jeito que só mãe, pai ou irmã conseguem conhecer. Sabia, a SOL sabia que eu odiava leite, que tinha aprendido a gostar de mamão porque minha mãe vivia dizendo que era bom para o intestino funcionar melhor. Se estivessemos em qualquer lugar que seja, ela sabia, sempre sabia se eu estava triste ou alegre; se estava fingindo estar bem, quando, no fundo, só queria colo para poder chorar; se estava tão alegre a ponto de nem conseguir explicar o motivo; se eu estava amando quem não podia amar ou se eu não conseguia amar quem devia amar. Tínhamos um caso de amor e amizade e isso, no fundo, despertava inveja nos outros e ciúmes por parte de possíveis namorados. Adorávamos isso. Até diziamos que "por mais que tentem, que inventem, ninguém no mundo será capaz de acabar com a nossa amizade. Ela será eterna". É claro que quando falávamos isso, nem passava pelas nossas cabeças essa história idiota de morte. Era mais fácil termos muito medo de alguém inventar alguma história terrível para nos separar, do que imaginarmos que um dia uma de nós poderia morrer. Ate falamos, em um dia separado para Deus, na igreja, que morreríamos caso uma de nós viesse a morrer. Eu disse isso para ela com todas as letras. Ela me respondeu o mesmo. O fato é que viver pensando que alguém que amamos tanto pode morrer, e, principalmente, que essa morte pode estar tão próxima é algo só para loucos. Não pensava nisso. Até porquê, nós vivíamos intensamente, e, mesmo com alguns problemas financeiros, sentimentais ou com a família, optavamos sempre pela alegria de se aproveitar um bom dia ao lado de quem se ama.

sábado, 21 de maio de 2011

Estas são para você - Parte 1

A verdade é que hoje acordei pensando em você. Culpa do maldito sonho que tive com você ou com a ideia que faço de você. Sim, fantasiamos as coisas, fantasiamos as pessoas. Mesmo morrendo de medo, penso diariamente em você. Falava com uma grande amiga sobre isso. Sempre tive o feio costume de me jogar quando gosto mesmo de alguém. Mas, ultimamente, tenho me resguardado de mais e acho, sinceramente, que isso é fruto do medo que sinto de passar por tudo o que já passei. Medo de amar e não ser amada. Medo de ser muito amada e não conseguir sentir o mesmo. Medo de, no fundo, ter medo do amor que podem sentir pelo que sou. Medo de ficar uma velha sem amor. Medo do futuro. Medo de quem gosto. Medo de ser quem sou. Medo de você e principalmente do que o meu coração é capaz de sentir por você. Sim, medo do meu próprio coração. Meu coração é amigo do amor e nem sempre o amor que sinto por alguém pode ser bom para mim. Minha amiga pensa o mesmo e pensa também que queremos tantas coisas, tantas pessoas, tantos sentimentos e quando finalmente possuimos tudo isso não sabemos como administra-los da maneira correta. Confusão, quanta confusão em relação ao que devemos sentir e ao que realmente sentimos. Sinto sempre o que não devo sentir, mas, no fundo sei que se sentisse o que devo também não seria feliz.

Júlia Fernandes

terça-feira, 5 de abril de 2011

Aquela mulher

É difícil ser mulher, disse Anita com uma cara de cachorro sem dono. Na realidade eu bem que concordo com ela. Difícil é pouco. Nós precisamos ser seguras de si, mas sem se achar; precisamos amar, mas sem muito demonstrar. É dureza, é dureza para a raça feminina. Vivo dizendo que queria ter nascido homem, para não fazer nada daquilo que nós mulheres abominamos e nem presenciar uma colega de raça agindo de tal maneira... Mas Anita, a coitadinha da Anita parece que gosta de fazer tudo ao contrário. Ela veste a saia mais curta, coloca um batom "cor de piranha", se insinua para os homens, quer ser a mais gostosa de todas, dança bem, joga os cabelos para um lado, para o outro, quer ser a "boa de cama", fala sobre sexo, beija um e outro... E, mesmo com tudo isso, acha ruim quando um homem a olha como a "comida certa". Bom, eu odeio ter que admitir, mas sou um pouco machista. Acho que se a mulher quer ser como o homem, ela talvez não esteja preparada para um relacionamento. Ou pior, ela acaba demonstrando que não quer nada sério, quando, no fundo, deseja ardentemente um namorado. Acontece que Anita me disse algo que também devo concordar, ser boba de mais também não dá, né?! Daí a contradição: não devemos querer ser como os homens são, mas se colocarmos o sentimento pelo outro acima de tudo somos umas burras. Anita, insegura como sempre foi, se deixou levar pelo jeito rude do rapaz, que a queria hoje e amanhã, nem pensar. Ele a tratava como um lixo e depois de alguns dias ligava, como se nada tivesse acontecido e lá estava Anita sujando a raça feminina nos braços do bonitão. Quer saber? Acho mesmo que muitos dos problemas dos relacionamentos são oriundos das atitudes impensadas e da insegurança de muitas mulheres que preferem aquele que a faz sofrer. É como se elas quisessem encontrar no cara a insegurança que deixaram perdida em algum lugar. Anita me lembrou Maria do último Big Brother, em relação a coragem de assumir que é dominada pelo que sente pelo cara, mas também ao demonstrar aquela velha insegurança que nos impede de ter um relacionamento saudável.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Aquele homem

O que pensar daquele homem? A mulher o encarava como o mais louco de todos. Quantas mulheres podiam ocupar aquele coração, que ao final de cada história (sim, as histórias sempre tinham um final. Ele não era do tipo que acreditava em destino, ou mesmo em amor eterno) estava vazio e aparentemente (eu disse aparentemente) forte e pronto para outra? A questão é que aquele homem, aquele homem de coração imenso, generoso, atencioso, carinhoso, era na realidade um destruidor de corações que ainda acreditavam no amor. Seria melhor se afastar? Creio que sim. Mas digo com toda certeza que se a mulher for completamente segura e aguentar o vai-e-vem, é bem capaz que a relação dure uns bons anos. A mulher chegou a triste conclusão que aquele seria o homem certo para ela até o momento em que o coração acreditasse no amor. O fato é que a convivência com alguém tão cético desfez toda a crença que a mulher tinha no amor. O homem é louco, sim. Mas a mulher também, com toda certeza. E se não houver pelo menos alguns meses de loucura quando se trata de amor, tudo fica um tanto chato e sem sentido. Mas continuo dizendo, quantidade nunca foi prova de amor. A quantidade de mulher que um homem é capaz de "pegar" nunca foi prova de masculinidade. Aqui vai a dica (para quem quiser, é claro): prefiro mil vezes ocupar um coração por tempo indeterminado (mesmo sofrendo por amor), do que ocupá-lo por pouco tempo e viver uma ardente história de amor.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Falta coragem

Descobri que o mundo virtual é maravilhoso pelo fato de não cobrar atenção. As pessoas cobram atenção. As pessoas sentem ciúme ou inveja. O mundo virtual, não. Precisei sentir o que estou sentindo para retomar à escrita em meu singelo blog, aliás, em meu diário quase que anual. O bom é que o meu Sol Nascente não me pede para escrever todo santo dia. Não conseguiria. Preciso sentir determinados sentimentos (nem sempre os melhores, infelizmente) para poder escrever, para escrever o melhor de mim, seja ele ruim ou bom, tanto faz.
E se eu pudesse, assim como o mundo virtual, não cobrar atenção, não sentir ciúmes, não querer tudo, todo santo dia, não querer constância, periodicidade, duração, eternidade, propriedade, exclusividade?! E se fosse possível ser amiga apenas do mundo virtual. Impossível! Vive-se um dia sem alguém por perto, um mês, talvez. Mas tente viver um ano, tente viver uma vida apenas virtual. Bom, pensando bem essa minha ideia é ridícula. Na realidade, só queria dizer que esse processo de gostar ou não gostar de alguém, de querer ou não querer alguém por perto é um verdadeiro saco. E não preciso dizer que escrevi tudo isso apenas para dizer que estou, mais uma vez, entrando naquele processo difícil, porém, após algumas experiências, fácil de ser detectado. Acontece que o mundo virtual também me ensinou a ser mais prática, mais objetiva, portanto, ama-me ou esquece-me. Todo contato ensina.